Apesar de ambas serem causadas pelo consumo de leite, a intolerância à lactose e a alergia à proteína do leite de vaca (APLV) possuem características, sintomas e tratamentos diferentes. Enquanto a intolerância pode surgir a qualquer momento, inclusive na vida adulta, a alergia APLV ocorre geralmente em bebês e crianças menores de três anos; raramente ocorre em adultos.
• Intolerância à lactose caracteriza a impossibilidade de digestão de produtos lácteos (leite e seus derivados) e ocorre em pessoas que não produzem a enzima lactase ou produzem-na em quantidade insuficiente para digerir a lactose, que é o açúcar presente no leite. Esta disfunção pode acontecer em qualquer momento e se agravar na vida adulta.
Os sintomas clássicos da ocorrência de intolerância à lactose são:
– Diarréia
– Vômitos
– Dificuldade em ganhar peso
Tratamento
Nos casos de intolerância à lactose basta substituir o leite e seus derivados por versões com redução ou zero lactose, seguindo sempre a orientação e recomendação do médico e/ou nutricionista.
• Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca ou em seus derivados. Assim que os bebês nascem, seu intestino ainda está imaturo e a ingestão destas proteínas pode iniciar um processo de inflamação no aparelho digestivo. A APLV atinge cerca de 5% dos bebês e crianças menores de 3 anos. Já os adultos, raramente têm esta disfunção.
Os sintomas clássicos da ocorrência da alergia à proteína do leite de vaca são:
Gastrointestinais
– Regurgitação frequente
– Vômitos
– Dificuldade para engolir
– Sensação de alimento parado na garganta
– Cólicas intensas
– Recusa alimentar e falta de apetite
– Diarréia
– Sangue nas fezes
– Intestino preso
– Assadura perianial
Respiratórios
– Coriza
– Obstrução nasal
– Chiado e tosse
– Respiração difícil (quando não for causada por infecções ou outras alergias)
Cutâneos (na pele)
– Urticária (placas vermelhas na pele)
– Inchaço dos lábios e dos olhos
– Coceira nos olhos e na pele
– Dermatite atópica (pele grossa, com descamação e/ou feridas)
– Olhos vermelhos e lacrimejantes
Outros sintomas gerais
– Baixo ganho de peso e crescimento
– Anafilaxia (coceira e vermelhidão na garganta e no corpo, acompanhadas de dificuldade para respirar, queda de pressão e, nos casos mais graves, fechamento da garganta)
Tratamento
Nos casos de alergia é preciso cortar de vez a proteína do leite da dieta e ficar atento aos rótulos dos alimentos. Nomes como caseína e soro, por exemplo, significam que há presença de proteína de leite e parecem com frequência em produtos industrializados.
É importante lembrar que a falta de leite na dieta pode resultar na carência de cálcio, vitamina D, riboflavina e outras proteínas, tornando necessário o acompanhamento de nutricionista.
*Fonte: ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.
Apesar de ambas serem causadas pelo consumo de leite, a intolerância à lactose e a alergia à proteína do leite de vaca (APLV) possuem características, sintomas e tratamentos diferentes. Enquanto a intolerância pode surgir a qualquer momento, inclusive na vida adulta, a alergia APLV ocorre geralmente em bebês e crianças menores de três anos; raramente ocorre em adultos.
• Intolerância à lactose caracteriza a impossibilidade de digestão de produtos lácteos (leite e seus derivados) e ocorre em pessoas que não produzem a enzima lactase ou produzem-na em quantidade insuficiente para digerir a lactose, que é o açúcar presente no leite. Esta disfunção pode acontecer em qualquer momento e se agravar na vida adulta.
Os sintomas clássicos da ocorrência de intolerância à lactose são:
– Diarréia
– Vômitos
– Dificuldade em ganhar peso
Tratamento
Nos casos de intolerância à lactose basta substituir o leite e seus derivados por versões com redução ou zero lactose, seguindo sempre a orientação e recomendação do médico e/ou nutricionista.
• Alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca ou em seus derivados. Assim que os bebês nascem, seu intestino ainda está imaturo e a ingestão destas proteínas pode iniciar um processo de inflamação no aparelho digestivo. A APLV atinge cerca de 5% dos bebês e crianças menores de 3 anos. Já os adultos, raramente têm esta disfunção.
Os sintomas clássicos da ocorrência da alergia à proteína do leite de vaca são:
Gastrointestinais
– Regurgitação frequente
– Vômitos
– Dificuldade para engolir
– Sensação de alimento parado na garganta
– Cólicas intensas
– Recusa alimentar e falta de apetite
– Diarréia
– Sangue nas fezes
– Intestino preso
– Assadura perianial
Respiratórios
– Coriza
– Obstrução nasal
– Chiado e tosse
– Respiração difícil (quando não for causada por infecções ou outras alergias)
Cutâneos (na pele)
– Urticária (placas vermelhas na pele)
– Inchaço dos lábios e dos olhos
– Coceira nos olhos e na pele
– Dermatite atópica (pele grossa, com descamação e/ou feridas)
– Olhos vermelhos e lacrimejantes
Outros sintomas gerais
– Baixo ganho de peso e crescimento
– Anafilaxia (coceira e vermelhidão na garganta e no corpo, acompanhadas de dificuldade para respirar, queda de pressão e, nos casos mais graves, fechamento da garganta)
Tratamento
Nos casos de alergia é preciso cortar de vez a proteína do leite da dieta e ficar atento aos rótulos dos alimentos. Nomes como caseína e soro, por exemplo, significam que há presença de proteína de leite e parecem com frequência em produtos industrializados.
É importante lembrar que a falta de leite na dieta pode resultar na carência de cálcio, vitamina D, riboflavina e outras proteínas, tornando necessário o acompanhamento de nutricionista.
*Fonte: ASBAI – Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.